Trabalhar com parentes dá pé?

*Por Paulo Queija.

Pé e muito pano para a manga…. Existem diversos casos de empresas familiares, onde irmãs, pais, filhos, primas, tios, enfim trabalham juntos na empresa e alguns dividem inclusive a direção do negócio.

A quantidade de empresas neste formato, principalmente pequenas é muito grande e alguns pontos são importantes levar em consideração para obter os melhores resultados.

  • Separar o ambiente de trabalho, do familiar. – Algumas famílias acabam estremecidas, relacionamentos são rompidos por esta mistura, ou mesmo empresas vão a falência. Portanto, o que é da empresa se discute na empresa, o que é da família só em casa.
  •  Fofocas na família.- Derivados do item anterior, temos casos de linha cruzada na família. Um exemplo é quando pais e filhos trabalham juntos e a esposa que não está na empresa mas houve o desabafo de alguma das partes e quer interferir em alguns momentos dando broncas na outra parte.
  • Estabelecer regras claras.- Estas regras envolvem os cargos e funções de cada um, quais os papeis que devem exercer, a posição na hierarquia da empresa e, quando na condição de comando, quem cuidará de qual área.
  • O que é da empresa e o que é da família.- Sim, a empresa tem o seu capital e bens, a família tem outro. É fundamental saber que não são a mesma coisa, o que é da empresa a ela pertence e vice versa.
  • Falta de controles.- O argumento é: Na família todos são confiáveis e por isso trabalham juntos. O principal fato é que isto vira uma desculpa para a falta de controle e os familiares fazem o chamado “assalto diário do caixa”, retirando pequenos valores, sem anotação ou mesmo limite e com isso a empresa acaba com dificuldades financeiras. Tenha critérios e controles para todos.
  • Familiar, empregado vitalício? – Quando o desempenho de um familiar não é o esperado, ou mesmo problemático, politicamente são mantidos na empresa justamente por causa do parentesco. Se não puder ter independência nas ações por ter familiares junto com você, pense bem antes de contratá-los, uma “ajudinha” pode custar muito caro.

O melhor caminho é a profissionalização da gestão destas empresas e seus colaboradores. A ética e respeito no relacionamento do dia a dia também são muito bem vindos.
Assim a família e a empresa prosperam.
Sucesso!!!

Paulo Queija é diretor da MQS Consultoria e Treinamento Empresarial, Coaching, Palestrante e Consultor em Gestão Empresarial e Pessoal. Co-autor do Livro “Ser Mais com PNL – Dicas e Estratégias de Programação Neurolinguística que podem mudar sua vida.”

Deixe um comentário