O Líder Coach

*Por Paulo Queija.

As organizações que se destacam hoje no mercado são as que se movem rapidamente através de boas estratégias, inovação e busca da melhoria contínua.

A clareza está no desenvolvimento de seus diferencias de mercado, fundamentados no capital mais valioso que se tem numa empresa: as pessoas.

Com equipes enxutas e multifuncionais, os líderes se vêem na busca de novos paradigmas para lidar com esta realidade, já que são estas pessoas que realmente fazem “as coisas acontecerem”, exigindo que a liderança saiba lidar de forma a desenvolver seus integrantes como pessoas e profissionais.

É por isso que fala-se tanto em desenvolver competências e busca de talentos, junto com isso, procuram-se muitas fórmulas e maneiras de reter estes talentos e alternativas de como aproveitar os benefícios que eles podem trazer e perpetuar isso tudo na organização.

Surge a condição de agir como um elemento facilitador do processo de aprendizado dos colaboradores para que eles se tornem mais pró-ativos e ajam com coesão e assertividade. Este, talvez, seja um dos grandes desafios do líder hoje.

Utopia? Delírio?

Muitos acham que sim, pois após viver anos a fio com modelos gerenciais autocráticos, onde o “chefe” é aquele que sabe tudo e que precisa ter a solução para as diversas situações do dia a dia, fica muito mais difícil compreender que algo diferente deste formato pode funcionar.

Mas funciona e de forma muito mais eficaz e duradoura.

Pense um pouco em como está a sua equipe:

Os resultados obtidos são satisfatórios?

Eles conseguem lidar com as diversas situações sem precisar lhe chamar “para resolver”, costumeiramente?

Quando você está fora (de férias, em viagens, visitando clientes), as coisas caminham normalmente sem que você precise ligar para acompanhar ou cobrar?

Eles costumam cumprir os prazos prometidos sem que seja necessário lembrá-los constantemente?

E a sua postura:

Você, como líder, está voltado a trazer novidades e abrir perspectivas de sua equipe?

Eles entendem que você confia neles para que ajam de forma autônoma nas decisões?

Se as respostas as perguntas acima são um sonoro SIM, então tudo caminha muito bem e é provável que tenha muito da postura de líder coach em suas ações.

Agora…. Se o “não” é preponderante, provavelmente os resultados não devem estar lhe agradando muito.

Mas tenha tranqüilidade, pois é possível mudar e principalmente conseguir chegar onde se deseja. O primeiro passo é querer.

A liderança coaching é um estilo que pode ser agregado ao seu conjunto de ferramentas comportamentais, ou seja, podemos utilizar esta forma de agir no momento que percebemos a maturidade necessária de nossos liderados, da mesma maneira que laçamos mão do estilo diretivo, que é muito útil no momento que precisamos passar instruções para um time que está iniciando.

O objetivo aqui é oferecer mais uma alternativa para aumentar as competências do líder, mas tenha em mente que, quanto mais passamos a utilizar estes recursos, podemos diminuir outras forma ou estilos, pois teremos profissionais mais independentes e sempre em crescimento.

O líder coach tem em mente que:
– O colaborador tem as respostas.
– Ele é capaz.
– O aprendizado é o fator constante no processo, seja qual for o resultado.

Podemos ter alguns dos seguintes resultados ao lançar mão do estilo de liderança coaching:
– Fazer o outro aprender a pensar e agir de forma ordenada e voltada a resultados.
– Ajudá-lo a tornar-se mais pró-ativo e auto gerenciável.
– Que a qualidade e quantidade de idéias e inovações aumente no ambiente de trabalho.
– Que as pessoas colaborem e até cooperem mais entre si.

Pense bem e aja.

Agora é com você!

Sucesso!

Paulo Queija é diretor da MQS Consultoria e Treinamento Empresarial, Coaching, Palestrante e Consultor em Gestão Empresarial e Pessoal. Co-autor do Livro “Ser Mais com PNL – Dicas e Estratégias de Programação Neurolinguística que podem mudar sua vida.”

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